Visitamos o engenho premiado para entender de perto como nasce o destilado símbolo do Brasil
Em 13 de setembro se comemora o Dia Nacional da Cachaça, data que remete a 1661, quando a Coroa portuguesa suspendeu a proibição da bebida no Brasil. Desde então, o destilado atravessou gerações, consolidando-se como parte da nossa cultura. Hoje, um dos grandes representantes dessa história é o Engenho Dom Tápparo, referência nacional e internacional pela qualidade e pelas premiações conquistadas.

Madeira que dá gosto
Na visita, ficou claro por que a madeira é determinante no sabor. O Dom Tápparo utiliza jequitibá, carvalho europeu e americano, amburana e até amendoim, cada uma imprimindo notas únicas ao líquido. Entre os tesouros guardados está o primeiro tonel do engenho, com mais de 50 anos de história e ainda em plena atividade.

Dimensão e reconhecimento
Os números impressionam: quase 6 mil tonéis e dornas espalhados pelo espaço, 10 deles em um único galpão, com capacidade de 25 mil litros cada. A produção chega a 3 mil garrafas por dia — cerca de 60 mil por mês. Na sala dedicada às conquistas, cada selo colado representa uma premiação internacional. Só um dos rótulos já acumula 18 medalhas.

Experiência para o público
O engenho abre suas portas aos visitantes, que podem conhecer parte da estrutura e depois explorar a loja. Além das cachaças premiadas, a marca oferece licores, outros destilados e até o sabor batizado de Morango do Amor.
Celebrar o Dia da Cachaça em um lugar como o Dom Tápparo é brindar com autenticidade, história e orgulho de ver o destilado brasileiro ocupar o mundo. Tintim!

