Nem todo mundo nasce com sete mãos, mas a Cervejaria Seven Hands carrega essa marca no nome e na história. O projeto começou com quatro pessoas ligadas por um elo familiar, e um detalhe curioso: um dos fundadores perdeu a mão esquerda em um acidente. Mas longe de ser um obstáculo, isso virou inspiração. Foi ele quem criou as receitas e desenvolveu toda a identidade da marca, que hoje é referência no cenário cervejeiro nacional.
Seis anos depois, a Seven Hands não só sobreviveu – se consolidou como referência em Sours. Desde o início, suas criações foram recebidas com desconfiança por cervejarias maiores, que estranharam o uso intenso de frutas nas receitas. Mas o tempo mostrou que eles estavam certos: hoje, muitas dessas mesmas cervejarias seguem a tendência que a Seven Hands trouxe para o Brasil.
A Overhead Triple Sour: de criticada a medalha de ouro
A Overhead Triple Sour nasceu no inverno, carregando 11% de teor alcoólico – o que, claro, fez muita gente chamar a Seven Hands de “louca” por lançar uma Sour tão potente nessa época do ano. Mas três anos se passaram e a cerveja não só se manteve firme, como passou a ser produzida quase todos os meses, agora com 8% ABV. E em 2024, levou a medalha de ouro no Untappd como a melhor Sour do Brasil! 🏅🍻
Para quem acompanha a cena cervejeira, o Untappd é praticamente um termômetro de opiniões reais. Lá, os consumidores avaliam rótulos do mundo todo – e foi nesse ambiente que a Seven Hands recebeu um dos maiores reconhecimentos possíveis.
“Ser considerado medalha de ouro em um estilo pelo qual fomos criticados no início e que hoje virou tendência… É gratificante!”, comemoram os criadores.
Overhead é uma Triple Sour com corpo alto, refrescante e potente, carregada de manga, maracujá e laranja. A quantidade de frutas é tão absurda que nem se percebe os 8% abv. A acidez é na medida certa e seu IBU é muito assertivo. ABV 8%.
E aí, já provou uma Seven Hands? Se liga na categoria Copo Cheio para mais histórias de cervejas incríveis!
